Este estilo trás uma abordagem arquitetônica funcional e esteticamente única refletia a grandeza das atividades industriais e deixou um legado duradouro, sendo apreciada até os dias de hoje por sua estética rústica e autenticidade histórica.
A Revolução industrial mudou seu curso depois da metade do século XVIII (18) na Inglaterra o que acarretou em diversas mudanças significativas na sociedade, na indústria, na produção e no desenvolvimento tecnológico, sem contar no impacto profundo na arquitetura e no ambiente construído, os impactos sofram sentidos por todo o mundo não se limitando apenas na Inglaterra, e foi ai que o estilo arquitetônico industrial tem suas raízes na referida Revolução Industrial que durou até o início do século XIX (19).
Inicialmente, as fábricas e os edifícios industriais eram projetados de forma bastante funcional, priorizando a eficiência e a utilidade em detrimento da estética. No entanto, à medida que a industrialização progredia, os arquitetos começaram a explorar novas formas de projetar esses espaços, buscando soluções arquitetônicas que refletissem a grandeza das atividades industriais e sua importância para a sociedade.
The Crystal Palace (literalmente Palácio de Cristal) foi uma enorme construção em ferro fundido e vidro erguida no Hyde Park, em Londres, Inglaterra, para albergar a Grande Exposição de 1851. Foram acolhidos mais de 14 mil expositores vindos de todo o mundo nos 92 mil metros quadrados de espaço de exibição, onde foram mostrados exemplos das últimas tecnologias desenvolvidas na Revolução Industrial. (tpeventos.com.br)
Uma das características mais marcantes da arquitetura industrial é a estrutura de ferro e aço. O uso desses materiais permitiu a construção de edifícios com grandes vãos e espaços abertos, que eram necessários para acomodar máquinas e equipamentos industriais volumosos. As estruturas de ferro também eram mais duráveis e resistentes ao fogo do que as estruturas de madeira, tornando-as ideais para edifícios industriais.
Outro elemento importante na arquitetura industrial é o tijolo. As paredes de tijolos eram comuns nesse estilo arquitetônico, tanto pela disponibilidade do material quanto por sua resistência. Essas paredes muitas vezes eram expostas, mostrando a beleza da textura do tijolo e adicionando um caráter rústico aos edifícios.
As grandes janelas também são uma característica distintiva da arquitetura industrial. Essas aberturas amplas permitiam a entrada de luz natural nas fábricas, melhorando as condições de trabalho para os operários. Além disso, a luz natural realçava a estética dos espaços industriais, criando jogos de luz e sombra. À medida que a arquitetura industrial evoluía, outros elementos estilísticos foram incorporados, como detalhes ornamentais, arcos e abóbadas. Esses elementos adicionavam um toque de elegância e sofisticação aos edifícios industriais, elevando sua estética além da pura funcionalidade.
Com o declínio da atividade industrial no século XX, muitos edifícios industriais ficaram abandonados e em estado de deterioração. No entanto, nas últimas décadas, houve um ressurgimento do interesse por esses espaços, levando à sua reutilização e renovação. Aos poucos muitos antigos armazéns e fábricas foram sendo difundidas e convertidas em lofts residenciais, espaços comerciais, escritórios e galerias de arte, preservando a estética industrial e celebrando a história desses edifícios, moradia comum que caiu no gosto do jovem adulto que estão sempre ativos em novos estilos de decoração. Hoje, o estilo arquitetônico industrial continua sendo uma influência importante no design de interiores e exteriores, sendo valorizado por sua estética robusta, autenticidade e caráter histórico. É apreciado por sua capacidade de criar espaços únicos e cheios de personalidade, que honram a herança industrial enquanto incorporam elementos contemporâneos e funcionais.
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